Tem
gente que realmente leva ao pé da letra essa verdade bíblica. Amam de verdade a
Deus e ao próximo. Vivem o Evangelho. Mas há os que dizem crer em Deus e
confessam ser filhos d’Ele, que distorcem esse mandamento. "Amarás ao teu
próximo como a ti mesmo" se estende à mulher do outro ou ao marido da outra. Estão equivocados sobre a verdade bíblica. Como se fazem de sonsos! A
impressão que tenho é que, diante do pecado, isto é, da infidelidade conjugal, o
mandamento “amarás o teu próximo como a ti mesmo”, é super
adulterado. O pessoal aumenta e inventa, o que é próprio do diabo, o pai da
mentira.
Quem ama não trai, é fiel a Deus. Quem ama não abandona,
antes, cuida. Quem ama não cobiça a mulher do próximo. Quem ama aborrece o mal.
Diz sim a Deus e não ao diabo. Quem ama não usa de leviandade e nem difama. Sei
que há muita gente equivocada a respeito de Deus e seu amor. Dizem que o amam,
mas o negam com suas obras. Você, que professa amar a Deus, que diz à sociedade
que é um cidadão exemplar, homem de bem em todos os aspectos, mas é infiel no
matrimônio, é hipócrita e pecador. Precisa se
arrepender dos seus pecados para que não seja condenado ao fogo do inferno.
Neste exato momento, há homens e mulheres que estão sofrendo as
consequências da infidelidade. Estão com a vida arrebentada,
arrasada, com grande sentimento de culpa. Hoje, colhem o que semearam.
Dor sobre dor, tristeza sobre tristeza. Filhos abandonados, pais e mães
ausentes. Onde havia luz e alegria, o que impera, hoje, é a tristeza. O pecado
gera sofrimento. Há algum tempo, conversando com um amigo de fé, vi sobre a sua
mesa um porta-retrato com a família sorrindo. Aí, disse a ele: meu irmão, se há
uma coisa que o diabo faz é apagar o sorriso, dividir a família e todos os
laços fraternos.
Há um texto
bíblico, proferido por Cristo, que nos diz: "o pecado vos há de alcançar". Tanto é
verdade isso que famílias inteiras estão sendo desfeitas por causa da
infidelidade conjugal. E Cristo nos diz mais: "Onde estiver o teu coração, lá
está o teu tesouro". Infelizmente, o tesouro de muita gente está centralizado na
escória desse mundo pecaminoso. São vidas descompromissadas com a verdade, que
amam o que degrada a vida e a moral.
Sei que há
muita gente na completa ignorância espiritual, porém, outros não. Nem todo
mundo é ignorante. Há os que conhecem a justiça de Deus e são participantes da
sua graça, que é Cristo, mas, infelizmente, voltaram a revolver todo o lixo do
inferno. São conhecedores da verdade, porém, optaram conscientemente pelo prazer
pecaminoso. Cristo nos diz que maior juízo haverá caso não se arrependam de
suas obras. Correm o perigo de serem vencidos pelo pecado - e o fim é a morte
espiritual.
Os
homens mudam e suas leis também, mas a verdade de Deus permanece com toda sua
força. Hebreus 13:8 nos diz que "Cristo é o mesmo ontem, hoje e eternamente".
Embora o adultério não seja mais considerado crime pela justiça dos homens, é
para Deus. Está escrito, em Êxodo 20, no sétimo mandamento: "Não adulterarás". E
no livro de Hebreus, está escrito: "honrado seja, entre todos, o matrimônio e o
leito sem mácula, pois os devassos e adúlteros, Deus os julgará".
Conheço muita gente
que, por causa da infidelidade conjugal, teve seu lar dividido. Novas famílias foram constituídas. Infelizmente, estas estão sofrendo as consequências do erro. Porém, nem tudo está perdido. Há situações que são irreversíveis, sem mais
possibilidade de restauração, mas outras possuem grande possibilidade. Cristo nos
diz que Ele é o advogado das causas perdidas. Quanto aos casos sem
possibilidade de restauração, a graça nos isenta da lei. Quanto aos casos com
possibilidade de restauração, estes podem e devem ser acertados com Deus.
Finalizando,
as nossas atitudes determinam o nosso futuro. A você foi dado o poder de mudar
o futuro. O projeto de Deus para com a vida é que Cristo seja o centro do
coração. Por que o centro? É que do coração procedem as saídas da vida e da morte.
Se Cristo for o centro da vida, com certeza haverá paz, alegria e vida eterna.
Lembre-se: amar a Deus é aborrecer o mal.
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